Criatividade nos negócios: conheça técnicas para aplicar na sua empresa hoje mesmo

Se você chefia o setor de marketing ou design da sua empresa, com certeza sabe que criatividade e inovação são a dupla que não podem faltar para o seu sucesso profissional, não é mesmo?

Ideias são novas combinações de coisas que já existem. Elas tem o objetivo de criar uma nova ligação entre informações, objetos e situações, descobrir novos usos e solucionar problemas de forma inovadora. Entretanto, para ser assertivo, o processo criativo precisa seguir um pensamento lógico.

Por isso, é importante que você busque técnicas de criatividade que aprimorem o design nos negócios. Toda empresa possui uma demanda por inovação em design, e você precisa estar preparado para conduzir sua equipe ao longo desse desafio.

Separamos algumas dicas de práticas indispensáveis para que você exercite a criatividade do seu time, auxilie-o na resolução de ideias, melhore seus processos e abra as portas para a inovação. Confira a seguir!

Brainstorming

A técnica da “tempestade de ideias” é uma das mais conhecidas e utilizadas na indústria criativa. Ela consiste em estimular a geração de um grande número de ideias em um curto espaço de tempo, porém, esse processo precisa ser dirigido.

A partir de um briefing previamente estudado, a equipe responsável pela tarefa deve trabalhar em conjunto buscando uma solução para um problema. Entretanto, um líder deve ficar responsável por incentivar os participantes a comunicar todas as ideias e anotá-las.

Neste processo, as ideias vão sendo naturalmente vistas em ângulos cada vez mais diferentes. Aquelas que, à primeira vista, podem parecer incabíveis, impossíveis, ousadas, ou até mesmo cômicas, também são muito importantes e não devem ser desprezadas. São essas ideias mais extremas que são capazes de demonstrar um ponto de vista diferente do habitual e enriquecer o debate.

Sendo assim, fica claro que essa técnica é 100% colaborativa. Se você for atuar como o moderador de uma ação como essa, você deve, inclusive, incentivar que o time também tente combinar, adaptar, transformar ou desmembrar as ideias alheias.

No brainstorming, a qualidade e o potencial efetivo das ideias são alcançados a medida em que uma maior quantidade de soluções é apresentada. Quanto mais ideias, mais chances de encontrar a solução.

Teoria sinética

Essa técnica é bastante semelhante ao brainstorming, mas valoriza mais a qualidade das ideias do que uma grande quantidade de opções. Para utilizar a teoria sinética, como líder do time, você deve ser o único a ter conhecimento do briefing fornecido pelo cliente. Isso vai permitir que a equipe não seja influenciada pelas particularidades apontadas, e tenha uma ideia mais ampla do tema a ser abordado.

Entretanto, é preciso garantir que esse grupo seja composto por profissionais com extenso conhecimento sobre o universo em que o problema está inserido. Isso porque, como dissemos, é necessário que toda proposta apresentada possua o máximo de embasamento. O objetivo dessa técnica é ampliar a consciência dos participantes e, consequentemente, a capacidade de gerar novas soluções.

Ela brinca com as contribuições que podem ser oferecidas pelo subconsciente fazendo com que o briefing, que é ainda desconhecido, se torne familiar aos poucos. Ao mesmo tempo, a solução a ser gerada se afasta gradativamente do conhecimento familiar e se torne uma proposta de inovação antes desconhecida.

Design thinking

O design thinking se trata de uma abordagem com intuito inovador, mas que é focada nas pessoas, no usuário. Ele busca integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades oferecidas pela tecnologia, e o sucesso de um negócio.

E o que é exatamente uma abordagem? É uma mentalidade, uma filosofia, uma maneira de enxergar as coisas. Mas o design thinking não é completamente subjetivo e intangível. Dentro de seu espectro, existe uma proposta de passo a passo conhecida como design sprint, que oferece uma maneira sistemática de executar essa filosofia.

Os sprints, embora muito confundidos com o design thinking, têm a finalidade de testar ideias para produtos, serviços e negócios em geral, mas podem até mesmo ser utilizados para qualquer outro impasse, mesmo que não seja no âmbito profissional.

De qualquer forma, os principais ingredientes do design thinking são a empatia e a experimentação, sempre com o objetivo de alcançar soluções inovadoras. De forma geral, ele propõe um ciclo cujo primeiro diferencial é o fato de a corporação não ser a responsável por definir o que é um problema e compor um briefing com a intenção de solucioná-lo.

Os dados são coletados pela equipe responsável pelo projeto. A partir deles, o time deve se colocar no lugar do usuário e entender o seu perfil. Entretanto, isso deve ser feito levando em conta não só seu background e as necessidades de seu dia a dia, mas também questões intangíveis como crenças, cultura, visão de mundo, etc. Só assim a equipe será capaz de entender o que as pessoas realmente precisam.

A partir daí, o time deve desenvolver ideias que superem soluções muito óbvias e torná-las tangíveis, exequíveis — e é nesta etapa que acontecem os sprints. Para isso, é indispensável fazer a prototipação dessas ideias a fim de garantir sua funcionalidade sem a necessidade de um investimento muito alto.

Uma vez que a solução foi validada, basta compartilhá-la demonstrando a história por trás dela. Divulgar essa solução será uma forma de inspirar não só os consumidores, mas também o próprio mercado, fazendo de si mesmo um exemplo ativo.

Workshop de cocriação

Assim como muitas técnicas para alavancar criatividade reforçam, um processo criativo é sempre beneficiado quando realizado por diferentes perfis de pessoas. Foi daí que também surgiu a proposta dos workshops criativos.

Um workshop é um evento que propõe uma série de atividades em grupo. O objetivo dessas tarefas é estimular a criatividade e a colaboração para alcançar soluções inovadoras. O workshop se trata, então, de uma sessão criativa de trabalho.

Geralmente, os workshops são iniciados com uma atividade simples, rápida e não relacionada ao tema do projeto, apenas para criar um clima mais leve entre os participantes. Em seguida, ele deve ser composto por demais atividades curtas e dinâmicas, e os grupos devem realizar apresentações dos resultados alcançados. Além disso, é ideal planejar breves intervalos para alimentação, descanso e descontração.

Um evento desse tipo precisa possuir convidados que tenham diferentes ligações com o tema que será discutido. Isso inclui não só componentes da equipe responsável pelo projeto, mas também os usuários visados por ele, e profissionais que servirão como facilitadores do processo.

É ideal apostar nesses workshops quando se possui uma quantidade muito grande de dados a serem trabalhados, ou quando é necessário agregar conhecimentos diversos em um mesmo projeto. Em ambos os casos é extremamente benéfico possuir uma equipe mais extensa e especializada para realizar o processo criativo.

Essa oportunidade colaborativa também é extremamente útil quando o time encara um impasse, ou precisa validar uma proposta. Mentes com diferentes conhecimentos e backgrounds, que ainda não foram imergidas no problema, podem fazer toda a diferença no desfecho dessas situações.

Agora que você conferiu essas dicas de inovação e estímulo de criatividade, você será muito mais efetivo ao aplicar design nos negócios de seus clientes. Aproveite, então, para continuar adquirindo conhecimentos ricos. Confira o nosso post sobre como o investimento em design estratégico pode aumentar sua competitividade!

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